Devido minha longa ausência aqui no
blog, eu finalmente pude viver e quero compartilhar aqui com vocês; Administrar
o tempo. Finalmente agora eu pode dizer com a maior clareza o que isso
significa; minha vida deu um giro de “360°”.
Mudança de estado, adaptação a ele,
aprender a viver num lugar muito frio, mas sei que com o passar o corpo
acostuma com o clima; eu já morei em lugares muito quente e me acostumei, imagina aqui com a neve... e também com a mudança que acaba acontecendo dentro da pessoa (eu).
Geralmente quem escreve sobre
administração do tempo não o faz porque seja especialista na questão, mas, sim,
porque quer aprender mais sobre o assunto. Pelo menos foi esse o meu caso.
Administrar o tempo não é uma
questão de ficar contando os minutos dedicados a cada atividade: é uma questão
de saber definir prioridades. Provavelmente (numa sociedade complexa como a
nossa), NUNCA vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos
fazer. Saber administrar o tempo é ter clareza cristalina sobre o que, para
nós, é mais prioritário, dentre as várias coisas que precisamos e desejamos
fazer - e tomar providências para que essas coisas mais prioritárias sejam
feitas, sabendo que as outras provavelmente nunca vão ser feitas (mas tudo bem:
elas não são prioritárias).
Dentre as coisas que vamos listar
como prioritárias, algumas estarão ali porque nos são importantes, outras
porque são urgentes. Imagino que algo que não é NEM importante NEM urgente não
estará na lista de ninguém. E também sei que na lista de todo mundo haverá
coisas que são IMPORTANTES E URGENTES. Não resta a menor dúvida de que estas
coisas devem ser feitas imediatamente, ou, pelo menos, na primeira
oportunidade.
Poucas pessoas questionarão isso: O problema surge com coisas que
consideramos importantes, mas não urgentes, e com coisas que são urgentes, mas
às quais não damos muita importância
Digamos que você considere importante ficar mais
tempo com sua família. Por outro lado, você tem que trabalhar x horas por dia.
Se o seu trabalho é mais importante do que ficar com a sua família, o problema
está resolvido: você trabalha, mesmo que isso prejudique a convivência
familiar. Mas e se o trabalho não é mais importante para você do que a
convivência familiar? Neste caso, provavelmente o trabalho é urgente, no
sentido de que tem que ser feito, pois doutra forma você vai ser despedido (ou
perder clientes, se for autônomo ou empresário) e vai ter dificuldades para
manter sua família (embora, sem trabalho, provavelmente vai poder passar mais
tempo com ela…).
Aqui o conflito é entre o importante e o urgente - e é aí que
a maior parte de nós se perde, e por uma razão muito simples: algumas das
tarefas que temos que realizar não são selecionadas por nós, mas nos são
impostas. Isto é: não somos donos de todo o nosso tempo. Não temos, em relação
ao nosso tempo, toda a autonomia que gostaríamos de ter. Quando aceitamos um
emprego, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder a outrem o nosso
tempo (e, também, o nosso esforço, a nossa capacidade, o nosso conhecimento,
etc.). Este é um problema real e de solução difícil: não somos donos de boa
parte de nosso tempo.
Acontece, porém, que geralmente usamos mal o
tempo que dedicamos exemplo o trabalho, (e, por isso, que pessoas fazem hora extra ou
trazem trabalho para casa), ou mesmo o tempo que passamos em casa. Usar mal
QUER DIZER que muitas vezes usamos o nosso tempo para fazer o que não é nem
importante nem urgente, mas apenas algo que sempre fizemos, pela força do
hábito
Veja o depoimento de uma pessoa que relata sobre administrar o tempo dele. Alguém me
disse, quando eu era criança, que a gente nunca deveria abandonar a leitura de
um livro, por pior que ele fosse. Que bobagem! Mas quanto tempo desperdicei
terminando de ler coisa que de nada me serviu por causa desse conselho! Uma vez
me peguei dizendo à minha família que não poderia fazer algo (não me lembro o
quê) domingo de manhã porque precisava ler os jornais. Eu lia, religiosamente, aos domingos de manhã . Lia por hábito. Achava que um professor tem que se
manter informado. Mas quando disse que "precisava" ler os jornais me
dei conta de que realmente não precisava lê-los. O que é de pior que poderia me
acontecer se eu não lesse os jornais, me perguntei. NADA, foi a resposta que
tive honestamente que dar. Se houver algo importante nos jornais provavelmente
fico sabendo no noticiário da TV, ou na "VEJA". Mas daí me perguntei: e preciso
ler a VEJA todas as semanas? Resposta: não. Existe algo que eu prefiro
ler/fazer naquelas manhãs de domingo que ganhei? Claro, muitas coisas - PARA AS
QUAIS EU ANTES NÃO TINHA TEMPO. Ganhei as horas dos jornais, ganhei as horas da
VEJA( hoje não sou dominada por ela), fui ganhando uma horinha aqui outra ali, para as coisas que eu realmente
queria fazer há muito tempo e não achava tempo…